tag:blogger.com,1999:blog-35936144319366168922024-03-05T07:08:15.908+00:00The Other Side Of The MirrorÉ aqui que eu me vejo ao espelho...Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-47344965113348103872010-06-16T22:12:00.000+01:002010-06-16T22:12:50.236+01:00DecisõesAi que me sinto perdido novamente. Tomei uma decisão. Decidi não ser tão inflexível e mudar uma obstinação. Mudei . É algo de lana caprina, dali nada mal advém, mas de bom nada dali também. Completamente anódino, mas mesmo assim, não parece que me sinta confortável com isso. Sinto que estou a lutar contra mim nesta concessão. <br />
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É uma viagem noctura sem faróis.Vou vogando no Styx. Sinto-me como o Buck Rogers.<br />
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<div style="text-align: center;">What am I, Who am I, What will I be?</div><div style="text-align: center;">Where am I going and What will I see?</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">"Buck Rogers in the 25th century"</div>Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-73216185143044057272010-06-15T00:47:00.000+01:002010-06-15T00:47:51.133+01:00Interruptores.Cima e baixo.No meio do meu desajuste. Da solidão, acompanhada ou não, que sinto; Há dias em que me sinto bem por ser quem sou, como sou, pelos padrões que tenho e ambições emocionais. Há dias em que me sinto único, pela pessoa que sou, pelos meus contornos de personalidade e me sinto feliz com essa singularidade e não triste ao invés.<br />
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Hoje foi um desses dias. Senti-me bem. Brilhei com o Sol. Sorri. Vivi este dia leve.Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-42675423695945573892010-06-13T04:27:00.003+01:002010-06-13T17:19:23.980+01:00As pessoas e elas próprias<div style="text-align: center;">"Todo aquele que se esquece<br /> Do quanto bem se lhe fez<br /> Só desse bem se recorda<br /> Quando dele precisar outra vez!"<br /></div><br /><br />As pessoas são tão egoístas. Elas e elas primeiro. A vontade delas e o bem estar delas sobranceiro.<br />Se estão mal, rodeiam e sobrevoam. Se estão bem, nem vê-las.<br /><br />Tenho de aprender a dizer Não! Tenho de aprender a não estar disponível. Tenho de aprender a arrumar o psicólogo de serviço. Tenho de embrutecer o meu coração.<br /><br />Maldito "dharma" o meu!Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-50249290786986234442010-06-10T23:47:00.000+01:002010-06-11T00:00:22.109+01:00Pensamento tridimensionalHá algo que não entendo, viva quantos anos viver!<br /><br />Se toda a gente quer uma relação estável e é isso que anunciam ao vento, e é isso que toda a gente sabe de toda a gente, então porque é que andam a saltar de cama em cama?<br /><br />Porque é que não se juntam em relações estáveis? Então é porque não as querem, certo?<br /><br />Escapa-me algo ou tou a ser estupidamente ingénuo?<br /><br />Eu não estou a dizer que sou melhor ou pior que as outras pessoas. Só digo que também tenho direito a pensar da minha maneira e a querer outro rumo para mim.<br /><br />Isto de ser uma bola no meio de quadrados, nunca vai correr bem para mim!Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-84690115911632286992010-06-10T00:31:00.000+01:002010-06-10T00:44:26.622+01:00Reflexões<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7zrdsvUEjKZGLvrMOWtATtnB8oMWuBWpraBlAG8HrulJi2i4ikF3oqrsNodwViWAUfcPDZhdgExUJ3S38MuxXNjJU2dWYGWmDhgXLDwvr56Nl0l-QKEnEYmbDExRbZFFjq1jsttHiPo3A/s1600/051220091054.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7zrdsvUEjKZGLvrMOWtATtnB8oMWuBWpraBlAG8HrulJi2i4ikF3oqrsNodwViWAUfcPDZhdgExUJ3S38MuxXNjJU2dWYGWmDhgXLDwvr56Nl0l-QKEnEYmbDExRbZFFjq1jsttHiPo3A/s320/051220091054.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480921507047902866" border="0" /></a><br /><br />A direcção do percurso é a mesma. Ou vou pela esquerda e ainda que irregular o caminho é mais direito. Ou vou pela direita e chego ao destino mais tardiamente porque a via é tão acidentada que leva tempo a transpor.<br /><br />Não há opção suave. Há apenas mais ou menos difícil.<br /><br />Tirei a foto na Gulbenkian. O que eu gosto de lá estar.Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-45849632360460485482010-06-07T22:47:00.000+01:002010-06-07T22:56:27.256+01:00ReacçãoHoje, finalmente levei a cabo algo que andava a adiar. Não percebo porque demorei tanto tempo a reagir. Nem percebo o porquê da inanição. Fiz, levei a cabo. Fi-lo com leveza, simpatia e diplomacia.<br />Soube bem!<br /><br />Nota Mental: Não pensar, não antecipar, agir!Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-24016453009673198422010-06-07T03:35:00.000+01:002010-06-07T04:01:47.710+01:00Noite de insónia desconexaInsónia.<br />Calma? Não! Acelerada. Sim! Vou num comboio tão rápido para um qualquer lado, que não vislumbro paisagem pela janela. Apenas um esborratado de cores tal é a velocidade.<br /><br />Sinto-me uma personagem num filme do Woody Allen em fast forward! Introspectivo a cem à hora. Nada faz muito sentido, ou se o faz neste momento escapa-me à inteligência.<br /><br />Valha-me a tv cabo, com a sua mediocridade repetitiva. Faz-me sentir que o tempo não passa na realidade.<br /><br />Acho que as outras pessoas não pensam tanto na vida nem analisam tanto as coisas como eu. Acho que são infinitamente mais felizes, porque o são despreocupadas das questões mais profundas da existência. Ou se não o são fingem-no muito bem, ou então são tremendamente hipócritas.<br /><br />Aquilo que durante tantos anos encarei como vantagem e que achava que me destiguia em relação aos que me rodeiam, a minha percepção e capacidade de análise, volta-se então contra mim da pior maneira, virando-me contra mim próprio.<br /><br />É tempo de me sabotar e cortar o fio. Desacelerar e viver a vida calmamente e ver nítida a paisagem. É isto que quero. Só tenho de descobrir como o fazer. Como chegar ao Maquinista. E depô-lo!Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-77911326034236916052010-06-06T16:48:00.000+01:002010-06-06T17:26:46.332+01:00RidículoNão consigo parar. Queria tanto pegar num livro para o ler mas não sou capaz. O resíduo emocional é por demais elevado. Estou sempre em tensão. Se pegar no livro, não passo da primeira página. Assim que ler uma palavra, a minha cabeça dispara em pensamentos, em divagações e não vou a lado nenhum. Nem com o livro nem com a minha cabeça.<br /><br />Pegar num livro é atestado de solidão. E se estiver acompanhado, sozinho estou na mesma. Só me ocorre rir!Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-58035355146780396992010-06-02T03:37:00.000+01:002010-06-02T03:54:01.466+01:00PerdidoAlgo está mal comigo. Sinto-me a perder o rumo da minha vida. O controlo do meu percurso.<br />Ou melhor, já o perdi. Só não sei onde foi, e agora não consigo voltar atrás ao ponto da perda e corrigir o rumo.<br /><br />Já não tenho a energia para pegar em mim e corrigir-me. Sei que estou mal orientado, mas não consigo alcançar a genica necessária, aquela força de vontade para reagir.<br />Sinto-me perpetuamente cansado. Aos 30s, parece-me que já vivi toda uma vida de aborrecimento e nada mais me interessa. Parece que a flor da idade já passou por mim e murchou. Como se o tempo que me resta para viver, reagir e fazer de mim outro eu, fosse já tão pouco que não merecesse o esforço.<br />"Para quê?", interrogo-me eu todo o dia. E vejo a vida a passar-me em frente ao olhar, e não tenho nem a vontade de pegar nela e reagir. Na verdade parece-me que já morri e limito-me a continuar assim, espectador.<br /><br />Nas noites que guio por aí, para cortar a brisa noctura, acelero ao limite do carro, e penso o que se seria, se algo acontecesse que me deixasse finalmente em paz.<br /><br />Sou uma alma torturada, é isso! Uma alma torturada.Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-40971038667273500022010-06-01T01:42:00.000+01:002010-06-01T01:50:39.880+01:00InterrogaçãoSou só eu que não gosto de ficar na minha própria companhia ao som dos meus próprios pensamentos?Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-26595820769044970542010-05-30T17:37:00.000+01:002010-05-30T17:50:58.442+01:00...Hoje ainda não ouvi o som da minha voz.<br />Não falei com ninguém, ninguém falou comigo.<br /><br />Acordei surpreendentemente triste.<br /><br />Obriguei-me a sair de casa. Sem destino. Sem uma razão. Creio ter andado 2 horas de carro. Acelerei, travei, virei, parei, tudo mecanicamente. Como se não estivesse lá. E não era ali que queria ter estado, mas forcei-me a estar. Para ouvir barulhos, ver movimento, para me obrigar a pertecer. Porque se tivesse ficado em casa, senti que estaria a perder algo, não estaria a pertencer.<br /><br />E agora que regressei, sou a mesma pessoa que saiu de casa. Com o mesmo senso de vazio com que parti. O que vi, não me interessou. Ao que vi, não queria pertencer.<br /><br />Podia ter parado o carro e misturar-me na confusão. Havia tanto movimento nas ruas. Atravessei Lisboa demoradamente e podia ter parado em tanto outro lugar. Mas não! Para quê?<br /><br />Como se já tivesse vivido isto tudo, como se já soubesse tudo o que todos tem para dizer, já vi e antevi tudo.<br /><br />A ânsia continua cá. Uma ânsia de algo que não sei explicar. Como se do que me rodeia estivesse eu farto, e como se eu morresse de saudades de algo que não sei o que é!<br /><br />Hoje ainda não falei...curiosamente, nenhuma falta fez!Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3593614431936616892.post-87747332539811021112010-05-30T03:12:00.000+01:002010-05-30T03:51:09.845+01:00EcosNo meio da multidão caminhei entregando-me à confusão das caras, das vozes, dos sons, dos cheiros e das luzes.<br /><br />Havia deixado amigas minhas para trás na baixa, e havia subido ao Bairro Alto, tendo passado pelo Chiado e pelo Camões.<br />Serpenteei pelas ruas do Bairro, até encontrar a Rua da Rosa. Subi-a a passo rápido, mas a desejar caminhar lentamente. Uma dicotomia estranha.<br /><br />Apesar de estar rodeado pelas mais variadas formas de vida, ecoava silêncio no meu interior.<br />No meu íntimo desejava ser um deles. Estar com eles, com todos aqueles a quem o sorriso despreocupado denunciava uma alegria verdadeira ou talvez montada. Partilhar riso e ideias e abarcar o mundo deles com o meu. Desejava que gritassem o meu nome, como que a chamar-me para me contar algo, ou simplesmente dizerem-me que estavam ali, que faziam parte de quem eu era. Era isso que eu queria, fazer parte do mundo de tantos que ali estavam.<br /><br />Mas nada disto aconteceu. E contudo, nada disto eu queria que acontecesse. Porque ao longe eu achava que nada teríamos em comum. Nenhum deles teria algo em comum comigo.<br /><br />É isto que não entendo em mim. Um desejo de me integrar, de me sentir parte de algo, de um grupo, de um movimento. Desejo que o telefone toque num rodopio. E no entanto, uma incapacidade louca de seguir esse desejo por talvez achar que a falta de equivalência resultaria sempre em abismo relacional - por culpa minha. Ou então porque a minha incapacidade social para gerar relações interpessoais se revelaria crassa em momentos fulcrais.<br /><br />Eu não sei lidar com pessoas. Acho!<br /><br />Sinto-me desconexo. Desadaptado.<br /><br />Caminhei por entre as caras. Cruzei vidas pela rua acima, e saí dela tão sozinho como quando nela tinha entrado.Pedrohttp://www.blogger.com/profile/17506472856843158894noreply@blogger.com2